Boa noite meus amigos!
Pensei muito antes de escrever este post. Embora eu saiba que este espaço é livre, eu não queria ser leviana, mas pelo menos fica aqui o meu protesto.
Fui hoje fazer uma prova de concurso público para a Escola de Aplicação da UFPa. Qual a minha surpresa quando cheguei ao local de prova? Além da desorganização imperiosa da equipe coordenadora, que cometeu a imperícia de mandar TODOS os candidados de todas as salas descerem para um salão onde seria sorteado o tema da parte dissertativa da prova, e depois deslocados mais duas vezes até chegar até o tal local do sorteio, alguns candidatos estavam munidos de celulares, ou seja, quando souberam do tema da prova, certamente poderiam ligar para alguém antes de voltarem às suas salas (o que realmente me deixa triste) e pedirem ajuda rápida sobre tópicos que não podem deixar de ser mencionados na redação.
Enfim, depois deste transtorno, retornamos às salas para iniciar a parte objetiva da prova e a parte dissertativa (com o tema sorteado). Aí é que eu realmente fiquei perplexa.
As questões, eram em nada semelhantes ao que hoje se propõe os exames. Eram questões repletas de pegadinhas e extremamente detalhistas.
Eu entendo que um concurso para professor da disciplina necessite saber realmente se seus candidatos dominam a área em que pretendem atuar, mas volto a discutir aqui a proposta educacional de conteúdos contextualizados e que levèm à reflexão.
Se continuamos com professores conteudistas, como queremos que estes formem cidadãos reflexivos?
Fica aqui então a minha crítica, desejando que em novos concursos seja observado o tipo de profissional que se quer.
As universidades não podem nadar contra uma formação mais integral, mais ética, mais contextualizada e sobretudo mais preparados para enfrentar o mundo globalizado, ao invés de formar pessoas que só se relacionam com microscópios e livros.
Continuo acreditando que o futuro pode ser diferente.
8 comentários:
Uma Instituição com a história que tem a UFPA não poderia ter cometido tantos erros, é inaceitável!Além dos problemas relatados acrescentam-se aí as alterações no edital e a demora para o início da prova a pouco menos de 20 dias antes da realização desta. Não seria o caso de entrarmos com recurso?
É inaceitável que uma instituição como a UFPA cometa tantos "erros". Além de todos os problemas relatados por você, somam-se as alterações no edital, além do atraso para o inicio das provas, além do fato de termos que realizar duas provas em um único dia. Acho que temos muitos elementos para entrarmos com recurso.
Andréa e Sol, estou apenas aguardando que a prova seja publicada. de posse da mesma, posso inclusive contestar alguns gabaritos que discordo plenamente.
Mas é bom saber que não estou sozinha.
Abraços.
Dani, tomei a liberdade de usar seu post no meu blog, espero que não se importe :)
(http://protejameufuturo.blogspot.com/)
Sol, fique a vontade. Precisamos mesmo divulgar o que houve.
Abraços.
Oi, Dani. Tb estive lá, no meio dessa bagaça. Ouvi dizer que alguns profs que se sentiram lesados vaõ entrar com um processo no MP.
Seja como for, desejo-lhe boa sorte nas provas.
Noooooooooooooossa, nem me fale desse concurso, até queria ter apagado da minha memória, preparei-me e fui bem na prova objetiva, apesar de estar exausta de andar de um lado para o outro e de receber informações desencontradas... mas minha surpresa maior foi o resultado da prova escrita, tenho certeza de que escrevi dentro do tema proposto e tinha condições de estar entre os classificados, mas... essa página virou! Estou sabendo que algo aconteceu, pois não vão divulgar o resultado final; será que o MP agiu?! fomos duramente LESADOS!
Meu caro(a) anônimo. Eu realmente espero que o MP faça alguma coisa. Inclusive assinei junto com outras pessoas, um documento que foi encaminhado ao MP pedindo a anulação do concurso.
O que sei lhe dizer é que depois de toda aquela celeuma, o meu gabarito era de 15 questões certas, sendo que eu só fui ver isso (porque ratificaram o gabarito) depois que havia acontecido a segunda fase.
Ou seja: fui duplamente lesada.
Uma vergonha!
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