E as notícias que trago hoje são boas novas para todos nós, biólogos de plantão, ecólogos de plantão, ambientalistas de plantão e simpatizantes desta causa nobre, também de plantão :)
Anos depois do Rio Tietê em São Paulo viver uma degradação que quase culminou com sua morte (vide fotografia), hoje, se fala em repovoação do Rio. Que Maravilha!
" ...O Tietê deu a São Paulo quanto possuía: O ouro das areias, a força das águas, a fertilidade das terras, a madeira das matas, os mitos do sertão. Despiu-se de todo encanto e de todo mistério: Despoetizou-se e empobreceu por São Paulo e pelo Brasil."
Alcântara Machado
Em Tupi, Tietê significa "caudal volumoso" . Sua história, memória e situação atual, nos permite acreditar que é possível reverter tantas outras situações semelhantes.
O melhor de tudo, é que a espécie escolhida para repovoar o Tietê, é a mesma que no tempo dos bandeirantes vivia lá. A tabarana, tubarana ou dourado branco (Salminus hilarii).
Pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) dizem que pelo menos 4.000 tabaranas jovens já foram soltas no Alto Tietê nos últimos anos. Junto com esses primos do dourado, que podem chegar a 30 cm de comprimento, mais 10 mil lambaris-de-rabo-vermelho foram soltos. As tabaranas são migradoras. E comem lambaris.
O projeto na cabeceira do Tietê, que já dura cinco anos, tem um objetivo de campo e outro de laboratório. Uma das preocupações, é com toda a cadeia ecológica da região. "A tabarana é carnívora e está no topo da teia alimentar. Ter essa espécie em boas condições na região é uma certeza de que todo o ecossistema também está bem." Afirmam os pesquisadores.
Taí o toque ecológico de hoje! Bom dia amores! Vou aproveitar que o vôo só é a noite e visitar o Palácio do Planalto e os arredores da Capital Federal do País.
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